O presidente do TCM destaca que prefeituras já haviam recebido recomendação para reduzir os gastos |
Com a irregularidade, gestores podem ser alvos de ações de improbidade
movidas pela Corte, que podem levar à perda do mandato e até prisão.
Relatório divulgado pelo Tribunal de Contas dos Municípios
(TCM) aponta que 68
prefeituras do
Ceará – 37% do total – fecharam 2015 descumprindo limite de gastos de
54% da receita corrente líquida com pessoal. Com a irregularidade, gestores
podem ser alvos de ações de improbidade movidas pela Corte, que podem levar à
perda do mandato e até prisão.
Ainda segundo a Corte, 23 prefeituras atingiram o “limite de alerta”, de 48,6% a 51,29% de gastos sobre a receita. Outros 66 ficaram no chamado “limite prudencial”, entre 51,3% e 53,99%. Apenas 27 municípios, entre eles Fortaleza, tiveram gastos do tipo abaixo da chamada "linha de alerta" de 48,6% da receita corrente líquida. Confira a relação total de municípios.
Ainda segundo a Corte, 23 prefeituras atingiram o “limite de alerta”, de 48,6% a 51,29% de gastos sobre a receita. Outros 66 ficaram no chamado “limite prudencial”, entre 51,3% e 53,99%. Apenas 27 municípios, entre eles Fortaleza, tiveram gastos do tipo abaixo da chamada "linha de alerta" de 48,6% da receita corrente líquida. Confira a relação total de municípios.
De acordo com o TCM, os 68
municípios que superaram o limite de 54% e os 66 que atingiram o limite
prudencial ficam vedados, por exemplo, de conceder aumento de remuneração,
contratar pessoal e pagar horas extras, com apenas algumas exceções. Punições
seguem previsão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
RESPONSABILIDADE
FISCAL
As que ultrapassaram o limite máximo ainda tem
outras punições, como a bloqueio de transferências voluntárias, como convênios,
da União e do Estado, obter garantia em operações de crédito ou mesmo contratar
empréstimo, com exceção aqueles destinados ao refinanciamento da dívida
mobiliária ou que visem à redução das despesas com pessoal.
Para voltar ao patamar permitido, abaixo de 54%, as prefeituras irregulares devem adotar procedimentos como redução, em pelo menos vinte por cento, das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e exoneração de servidores não estáveis.
O presidente do TCM, conselheiro Francisco Aguiar, destacou que "ao longo de 2015 o TCM já havia emitido várias recomendações às prefeituras com problemas para que agissem com prudência e cautela de modo a evitar o desequilíbrio das contas públicas". Nos últimos anos, os próprios prefeitos tem criticado muito redução de repasses federais.
Fonte: O POVO
Online
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