Com as aulas suspensas por tempo indeterminado, as escolas passaram a buscar formas alternativas de manter o processo de ensino-aprendizagem durante a quarentena. As instituições usam principalmente aplicativos e plataformas on-line.
A iniciativa, porém, esbarra em uma dura realidade: dificuldades dos alunos, seja pela falta de internet ou estrutura familiar, além disso, alguns pais não são alfabetizados para dá o acompanhamento aos filhos.
Foi pensando nisso, que as docentes Silvani e Socorrinha do Centro Educacional Professora Helena Maria de Sá Ramos, da rede pública de Tianguá, tiveram que se reinventar.
Em uma rotina que é realizada pelo menos duas vezes por mês, elas superam desafios como chuvas e locais inacessíveis para chegar até a localidade conhecida como “Sito Boa Esperança”, para dar aula aos alunos do 2º ao 4º ano que não tem acesso a internet. Vale ressaltar que todos os protocolos sanitários são seguidos rigorosamente em todas as visitas.
Mesmo sem dispor de mesas e cadeiras para as crianças realizarem suas atividades, as calçadas, terreiros, árvores e alpendres viram salas de aulas.
A iniciativa visa minimizar as dificuldades educacionais nesse momento crítico e fortalecer a importância da educação para as gerações futuras. “A educação não parou de acontecer e todas as crianças da instituição terão as mesmas oportunidades ao conhecimento”, diz uma das professoras.
Ibiapaba 24 horas
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