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Foto: Rafapress/ Shutterstock |
Em busca de agenda positiva, o presidente Jair Bolsonaro
entrega nesta segunda-feira (9) à Câmara dos Deputados a medida provisória que
cria o novo programa social do seu governo, o Auxílio Brasil. Mas o valor do
benefício do sucessor do Bolsa Família será definido em definitivo só no fim do
ano.
Segundo assessores presidenciais, a MP vai criar as
condições para implementar o Auxílio Brasil a partir de novembro.
Para a definição do valor, o governo vai esperar o Congresso
aprovar medidas que viabilizem o pagamento do maior montante possível. Essa foi
a fórmula encontrada diante de divergências dentro do governo sobre o tema.
Enquanto a ala política defende abertamente que o programa
que irá suceder o Bolsa Família pague um benefício de R$ 400, a equipe
econômica diz que hoje há espaço no Orçamento da União para se pagar um valor
de R$ 300 sem estourar o teto dos gastos públicos.
Bolsonaro deve entregar proposta de novo Bolsa Família nesta
segunda (9)
Um assessor presidencial disse reservadamente ao blog que o
governo "não vai definir o valor agora, só mais no final do ano, agora
vamos criar as condições para o novo benefício ser implementado".
O presidente Bolsonaro já chegou a falar num benefício de R$
400, o que representaria um aumento de 100% em relação ao valor máximo médio
pago hoje pelo Bolsa Família, de R$ 192. Mas afirmou que o garantido no momento
é um aumento de 50%, passando o benefício para R$ 300. E o que valor extra
seria definido pela equipe econômica.
Para viabilizar o valor do benefício, o presidente Jair
Bolsonaro vai entregar hoje também ao presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), às 10h30, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para parcelar o
pagamento de precatórios e criar um fundo com recursos de privatização a ser
destinado para aumentar o valor do futuro Auxílio Brasil.
Bolsonaro aposta no novo programa para recuperar sua
competitividade eleitoral. Hoje, ele perderia a disputa, mas sua equipe
acredita que o futuro Auxílio Brasil e uma recuperação da economia vão garantir
uma melhora na popularidade presidencial. Por isso, a ala política quer um
valor maior para o novo programa social, na casa dos R$ 400.
Fonte: G1.
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