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Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil |
O Ministério da Educação (MEC) divulgou no fim da noite
dessa terça-feira (3) a relação dos candidatos pré-selecionados em chamada
única ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre de
2021. O resultado está disponível na página do Fies.
A seleção assegura apenas a expectativa de direito à vaga,
já a contratação do financiamento está sujeita às demais regras e procedimentos
de formalização do contrato. O prazo para complementação das informações da
inscrição começa hoje (4) e vai até sexta-feira (6).
Os estudantes não pré-selecionado foram automaticamente
incluídos em lista de espera, observada classificação. Considerando que não
existe novo ranqueamento, após a publicação do resultado da chamada única, os
participantes da lista de espera, deverão, obrigatoriamente, acompanhar sua
eventual pré-seleção.
Nesse caso, os candidatos deverão complementar sua inscrição
no prazo de três dias úteis, contados do dia subsequente ao da divulgação de
sua pré-seleção no sistema. O prazo final para a lista de espera é 31 de
agosto.
Em 2021 o Fies teve a oferta total de 93 mil vagas. Nesta
seleção do segundo semestre, estão disponíveis 69 mil vagas distribuídas em
23.320 cursos de 1.324 instituições privadas de ensino superior. Caso hajam
vagas remanescentes, não ocupadas na chamada única, o MEC poderá fazer nova
seleção.
Para ter acesso ao fundo, é necessário ter renda familiar
mensal bruta per capita de até três salários mínimos e ter participado de uma
das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, obtendo
no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a
prova de redação.
O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de
facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior
oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Criado em 1999, ele
é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de
Financiamento Estudantil (P-Fies).
O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de
juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por
pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo
com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de
ensino. Já o P-Fies tem regras específicas, sem seleção, e funciona com
recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que
implica cobrança de juros.
Fonte: Agência Brasil
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