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| Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil |
Inscrições que acabariam nesta sexta, agora vão até 24 de
setembro.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep) retificou o edital do Exame Nacional do Ensino Médio
para Pessoas Privadas de Liberdade ou jovens sob medida socioeducativa que
inclua privação de liberdade, o Enem PPL 2021. O novo documento foi publicado
hoje (14) no Diário Oficial da União com mudança na data de inscrição e
aplicação das provas.
Link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/retificacao-344621529
O prazo para adesão das unidades foi reaberto e os órgãos de
administração prisional e socioeducativa dos estados e Distrito Federal poderão
aderir ao exame e indicar o responsável pedagógico até sexta-feira (17). Já o
prazo para inscrição, que acabaria na sexta, foi prorrogado até 24 de setembro.
Elas podem ser feitas no site do Inep.
O responsável pedagógico é o encarregado da unidade por
acompanhar todas as etapas do exame até a divulgação dos resultados. Entre as
obrigações estão solicitar atendimento especializado e tratamento pelo nome
social para os participantes que precisarem, indicar as salas de provas e
divulgar as informações aos participantes.
Também cabe a ele manter, sob sua guarda e sigilo, a senha
de acesso ao sistema e os números de inscrição e de Cadastro de Pessoa Física
(CPF) dos participantes. Os dados são indispensáveis para o acompanhamento do
processo de inscrição e a obtenção dos resultados individuais.
As provas serão aplicadas pelo Inep nos dias 9 e 16 de
janeiro de 2022.
O Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular.
A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e
socioeducativas indicadas pelos órgãos de administração de cada estado e do
Distrito Federal.
O exame é aplicado desde 2010 pelo Inep, em parceria com o
Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento
Penitenciário Nacional (Depen). Além de permitir o acesso ao ensino superior, o
Enem PPL tem o objetivo de contribuir para elevar a escolaridade da população
prisional brasileira.
Fonte: Agência Brasil.

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