Notebook e celulares de um
internauta de 20 anos foram apreendidos em investigação a mensagens racistas
contra Maria Júlia Coutinho
Um
notebook e quatro celulares foram apreendidos em Fortaleza, nesta quinta-feira
(10), sob investigação do Ministério Público de São Paulo. Eles seriam prova de crimes de
racismo cibernético realizados
contra a jornalista Maria Júlia Coutinho.
O suspeito do crime, de 20 anos, foi convidado a prestar
esclarecimentos, mas se recusou. O perfil era falso e foi desativado, mas isso
não impediu que a origem da conta fosse localizada no Ceará.
Investigação
A operação envolveu o cumprimento de 25 mandados
de busca e apreensão expedidos
pela Justiça a pedido da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de São Paulo, que
investiga a postagem de mensagens racistas contra a jornalista, ocorridas em
julho nas redes sociais.
Além
do Ceará, a operação foi realizada em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco,
Amazonas e Santa Catarina. Foram apreendidos computadores e
aparelhos celulares e identificados 12 suspeitos, entre eles três adolescentes.
Em depoimento, alguns dos suspeitos confessaram a autoria das mensagens e
apontaram outros envolvidos.
A promotoria apurou que todos os administradores dos grupos de
internet nos quais as mensagens foram postadas são adultos. A investigação
apura a prática dos crimes de racismo, injúria qualificada, organização cibernética
e, eventualmente, corrupção de menores.
“As pessoas acham que estão navegando em um oceano de impunidade
quando estão na internet, mas essa operação demonstra que todos podem ser
alcançados pela lei, mesmo quando utilizam perfis falsos”, ressaltou o promotor
de Justiça Christano Jorge Santos, que conduz as investigações, ainda não
encerradas.
Fonte:
Tribuna do Ceará

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