O deputado Alysson Aguiar, a senadora Augusta Brito e prefeitos da Serra da Ibiapaba foram recebidos nesta sexta-feira, 12 de setembro, na Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará para discutir a implantação de novos barramentos de água na região. O intuito desses tipos de estrutura é assegurar a oferta de água durante todo o ano, impulsionando a produção agrícola local.
O projeto discute a possível construção de cinco barramentos: Barragem Arabê (São Benedito), Barragem Juá (Viçosa do Ceará), Barragem Remissão (Tianguá), Barragem Pejuaba (Ibiapina) e Barragem Macambira (Poranga).
A estrutura projeta a irrigação de mais de 6 mil hectares, aumentando a segurança alimentar e a renda rural, bem como promovendo o desenvolvimento econômico da região.
Se viabilizado, o projeto estima um aumento de R$ 1,16 bilhão no valor bruto da produção e a criação de mais de 30 mil novos empregos. A disponibilidade hídrica, por sua vez, aumentaria em 8,3 mil litros por segundo. O potencial de expansão da produção também aponta para números animadores, podendo quintuplicar.
A análise do uso do solo na região da Ibiapaba, revela que há 102.783 hectares com aptidão agrícola tipo "A1" (Muito boa) e "A2" (Boa). Desta área potencial, a área explorada atualmente com agricultura irrigada corresponde a 23,6% dessas terras aptas (24.287ha).
A reunião foi liderada pelo secretário estadual de Recursos Hídricos, Fernando Santana, e também foi acompanhada pelos prefeitos Marcão (Ibiapina), Zé Weliton (Carnaubal) e Chiquinho da Rodoviária (vice-prefeito de São Benedito).
O deputado Alysson Aguiar reforça a importância de discutir a iniciativa e destaca o potencial agrícola da Ibiapaba, que já é um dos 17 Polos de Agricultura Irrigada do Brasil reconhecido pelo Governo Federal.
Ao lado da senadora Augusta e prefeitos da região, ele reafirma o trabalho em prol do desenvolvimento da produção, impulsionada pela fruticultura irrigada e o cultivo de hortaliças.
“Nós temos cidades como São Benedito, que lidera a produção nacional de batata-doce. Além de outros destaques, como maracujá, milho, café, dentre outros que somam mais de 20 mil hectares colhidos. Esse estudo, contudo, revela que podemos ampliar essa produção em 102.783 hectares. Ou seja, um potencial que precisa ser aproveitado, e vamos trabalhar para isso”, conclui Alysson.
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